Sebenta do Superior
terça-feira, junho 22, 2004
 
Criação de quotas em medicina muito contestada

A proposta de criação de quotas para mulheres nos cursos de Medicina continua a suscitar vivas discussões, como se pode verificar na edição de hoje do jornal "Público"...

«Fenprof Contra Criação de Quotas para Mulheres em Medicina
Terça-feira, 22 de Junho de 2004

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) é contra a criação de quotas para travar o predomínio feminino em Medicina. A proposta foi recentemente avançada pelo director do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto, em declarações ao PÚBLICO.

Segundo a Fenprof, defender quotas para travar o predomínio feminino em Medicina seria voltar ao tempo em que, por razões "económicas e reaccionárias", as mulheres foram impedidas de dar o seu contributo.

A federação reage, em comunicado, às declarações do presidente do conselho directivo do ICBAS, que no início do mês defendeu que se o modelo de ingresso nos cursos de Medicina não for alterado "terão de ser criadas quotas para os homens nestas faculdades".

Uma posição que foi, embora com mais prudência, secundada pelo bastonário da Ordem dos Médicos, Germano de Sousa, e pelo ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira.

A estrutura sindical dos professores contesta estas posições, considerando que a criação de quotas por género não é a solução. "Ao que parece, o crescente número de mulheres a entrar nas faculdades de Medicina está a causar apreensão entre alguns sectores da classe médica e das próprias instituições de ensino", refere a federação.

Em comunicado, a Fenprof pergunta ainda se os que agora estão preocupados com a predominância do género feminino manifestaram a mesma apreensão quando se passava o inverso. Na opinião da federação, o equilíbrio entre géneros é fundamental numa sociedade justa e desenvolvida e hoje a sociedade portuguesa está a reequilibrar-se.

"A democracia e o derrubar de barreiras, bem como a quebra de tabus e preconceitos, trouxeram ao mundo do trabalho remunerado milhares de mulheres que, entretanto, também acederam a todos os níveis de ensino e cursos e a quase todas as funções, praticamente em pé de igualdade com os homens", refere a federação.

Excluir agora as mulheres recorrendo a "subterfúgios como o das quotas ou o de requisitos de ingresso no cursos" seria, no entender da federação, "voltar ao tempo em que, por razões económicas e reaccionárias, milhares e milhares de mulheres ficaram impedidas de dar ao país e aos seus concidadãos o contributo do seu trabalho e do seu saber". Lusa »
Comments:
uma proposta absurda, vinda de um ministro absurdo...
 
machismo!!!!
 
UMA VERDADEIRA ESTUPIDEZ!!!!!!!!!!!!!!!!!
 
A IGUALDADE DE OPORTUNIDADES EXISTE! Para entrar no curso o que conta são as notas, portanto os homens só têm de se aplicar mais! O resto são TRETAS!
 
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