Sebenta do Superior
quarta-feira, março 31, 2004
 
AAC prepara medidas para o futuro

A Associação Académica de Coimbra reuniu hoje em mais uma Assembleia Magna, para fazer o ponto da situação do ensino superior, mas também para decidir algumas iniciativas para as comemorações do 17 de Abril e do 25 de Abril.
O balanço é o habitual quando se trata de magnas realizadas a partir de Março. Seja pela Queima das Fitas ou pela proximidade dos exames, a já magra franja de estudantes presentes emagrece ainda mais. O Teatro Paulo Quintela desta noite era um exemplo disso, com perto de 200 pessoas a preencher a sala. Esta foi também a primeira magna realizada após um período de contestação e principalmente de informação, como a realização do Fórum AAC e da campanha "À Descoberta dos Números". A começar com uma hora e meia de atraso, ficou-se a saber nesta AM que Miguel Duarteeconsiderou como positiva a campanha "À Descoberta dos Números". E tenho de concordar que a campanha é uma boa iniciativa. A contestação no esnino superior (principalmente) tem de ser feita com uma idoneidade que passa por est tipo de campanhas informativas e que depois servem para validar e tornar mais fotes as palavra que seguem para as ruas em forma de manifestação. É este tipo de fundamentação das posições defendidas pelos estudantes do ensino superior que depois serve para obter um maior apoio do resto da sociedade civil. E esse apoio é essenciual para uma prossecução dos objectivos em relação ao ensino superior.
Já que falamos em manifestações, Miguel Duarte também não poderia deixar de abordar a manif de 24 (Dia do Estudante) deste mês, pobre em adesão, como acontece geralmente nesta época do ano. O presidente da DG/AAC atribuiu o número baixo de estudantes à proximidade da época de exames. Não deixo de concordar que é um obstáculo perenemente inultrapassável, mas a verdade é que as campanhas de sensibilização dos pares têm de uma vez por todas de assumir contornos mais aguerridos. É inadmissível que um qualquer estudante do ensino superior não se indigne com as medidas deste Governo para o sector, que vão desde a mais propalada subida das propinas a medidas autocráticas como a redução da representação dos estudantes nos órgãos ou a gestão democrática das universidades. Por isso, penso eu, deve-se pugnar por uma postura de afronta a este fenómeno de cada vez mais português: o da alienação ao mundo em redor. O comportamento não deve continuar a ser um de "aqui estão as razões para contestarmos, leiam se quiserem". Não, devem-se passar a fazer campanhas de informação longas, sem pausas prolongadas como é hábito. e duvido que umn carro de som a passear por Coimbra apenas dois dias antes da manifestação se insira nesta perspectiva.
Como é habitual nsa magnas menos concorridas (não percebi ainda porquê) as posições são mais exacerbadas, menos diplomáticas e por vezes até mais ofensivas. Ficaram para a posteridade desta noite as iniciativas para comemorar o 17 de Abril, onde se incluem a muito polémica concessão do título de sócios honorários da AAC à Direcção-Geral de 1969.
E contestação agora só lá para Maio, é claro. Infelizmente.
quinta-feira, março 25, 2004
 
Manif em Lisboa teve menos estudantes


Hoje realizou-se mais uma manifestação nacional do ensino superior, em pleno dia do Estudante. Esta manifestação foi menos concorrida que a última. Aliás, a história diz-nos que depois de uma manifestação com muita adesão estudantil se seguem imediatamente outras menos conseguidas. Esta foi apesar de tudo uma demonstração que os estudantes não baixam a guarda com a época de exames à porta .
Ainda que com menos gente que a anterior, acho que nesta os espíritos não esmoreceram. Podia-se era ter chegado a Lisboa mais cedo, para também mais cedo se ir em direcção ao Parlamento.